Saúde

A Timpanoplastia é muito indicada para pacientes que sofrem de infecções crônicas, como a otite, pois ela repara ou reconstrói uma perfuração (“buraco”) na membrana do tímpano.  A cirurgia tem como objetivo principal controlar a infecção crônica através da reconstrução da membrana timpânica com enxertos (fáscia temporal, pericôndrio e membrana corioamniótica) e secundariamente melhorar a audição dos pacientes.

Como é feita a cirurgia

A anestesia deve ser geral ou local assistida com sedação, o paciente deverá conversar com seu médico e decidir o melhor tipo para o seu caso. A cirurgia é feita através do próprio canal do ouvido, chamado de conduto auditivo externo, e portanto as incisões são internas. Em casos onde as perfurações são bastante amplas, é realizada uma incisão atrás da orelha, a qual ficará bastante discreta no pós-operatório.Os pontos são feitos quando é necessária a realização de alguma incisão externa. São retirados geralmente em uma semana após a cirurgia. No final da cirurgia são deixados curativos na cavidade do ouvido e no conduto auditivo externo. Estes materiais são absorvidos espontaneamente após 2 a 3 semanas. Geralmente o paciente é liberado no mesmo dia da cirurgia, não necessitando de internação, somente em casos de complicação.

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O aciclovir é um antiviral usado em diversas infecções causadas pelo vírus herpes. Ele age interrompendo a reprodução viral no interior da célula infectada.É altamente eficaz nas lesões iniciais ou nas recidivas da doença. O Aciclovir pode ser encontrado em creme, comprimidos e pomada oftálmica, pode ser usado em crianças e adultos.

Reações adversas

O Aciclovir causa basicamente problemas gastrointestinais como náuseas, diarreia e até mesmo vômitos. Em alguns casos podem ocorrer erupções cutâneas, que tendem a desaparecer espontaneamente após a suspensão do medicamento. Efeitos colaterais como aumento na ureia e creatinina sanguínea também podem ocorrer com o uso prolongado do Aciclovir, assim como fadiga, distúrbios neurológicos e cefaleia.

Tipos

Creme: indicado em infecções de pele causadas pelo vírus do Herpes simplex, incluindo herpes labial e genital, inicial ou recorrente.
Comprimidos: indicados no tratamento do Herpes zoster, no tratamento e recorrência das infecções de pele e mucosas pelo Herpes simplex, e na prevenção de infecções recorrentes por Herpes simplex.
Pomada Oftálmica: indicado para o tratamento da ceratite, que é a inflamação da córnea, a parte mais externa dos olhos, por Herpes simplex.

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Apitoxina é o veneno segregado pelas fêmeas da maioria das espécies de abelhas que utiliza o que seria seu primitivo ovipositor ou ferrão  como meio de defesa contra predadores e outras abelhas intrusas. O ovipositor das operárias tem evoluído até se transformar em um potente e eficiente ferrão serrilhado. Não só as operárias possuem veneno, as rainhas também, contudo, por serem estas de importância vital para a vida e a reprodução na colméia, somente o veneno das obreiras é utilizado na apiterapia. Com o ferrão, a abelha pica e injeta o veneno no “inimigo”, pois, como já dito, é uma forma que ela tem de se defender. Aliás, a abelha só pica se for diretamente atacada, visto que sua picada lhe custa a própria vida. Isso ocorre porque além do ferrão, que fica preso na vítima, ela também perde parte do seu intestino, provocando-lhe a morte em poucas horas.

Indicações

A apitoxina é recomendada somente como pomada e líquido sempre com prescrição médica , pois em forma de injeção e comprimido sub-língual, o veneno é absorvido rapidamente pela mucosa e pela corrente sangüínea. Dependendo da quantidade absorvida pela pessoa pode causar problemas. Além da apitoxina a picada natural da abelha também é um método empregado, principalmente por acupunturistas. É recomendada para doenças como artrites, nevrites, traumas, cicatrizes, tendinite, bursite, inflamações comuns, afecções cutâneas, doenças oftalmológicas, no tratamento de esclerose múltipla, porém é importante ressaltar que nenhum desses tratamentos têm embasamentos científicos, e assim são todos baseados em observações e crendice popular.

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Apicectomia é uma cirurgia que tem como objetivo a remoção de uma lesão que se forma no ápice (ponta da raiz do dente). Nesta cirurgia, além da remoção da lesão remove-se também a ponta da raíz (cerca de 3 mm) que é onde se encontram o maior número de variações anatómicas que podem conter os microrganismos responsáveis pela infecção. Após essa remoção é feito um selamento da estrutura remanescente para prevenir futuras recidivas. Muitas vezes, um tratamento de canal deve acompanhar a apicectomia, pois é muito provável que a polpa seja afetada pela infecção na raiz. Esse procedimento pode ser tanto tradicional, com a remoção executada através da coroa, ou retrógrada, aproveitando o “buraco” no apex.

Apicectomia é feita em qualquer tipo de dente?

O acesso é mais fácil nos dentes anteriores superiores. Dependendo da anatomia e das condições locais, é possível que essa cirurgia seja realizada em outros dentes, normalmente limitado até ao Primeiro molar.

Quando é indicada?

Em caso de infecções persistentes, em que a carga bacteriana é mais resistente e não responde ao tratamento mais conservador. Na maioria das vezes, apenas com a radiografia essa lesão poderá ser percebida.

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Amigdalectomia é o procedimento de retirada das amígdalas.  As amígdalas são glândulas de defesa que compõem o anel linfático de Waldeyer, conjunto de aglomerados de tecido linfoide localizados na cavidade oral e na faringe. Se estas glândulas sofrem inflamações reiteradas, que acabam por gerar certo grau de necrose e aumento do tamanho da glândula, o tecido necrótico resultante das inflamações dá margem a mais infecções que podem acontecer em um curto período de tempo. Assim, a glândula que tinha a função primária de defesa passa a ser um órgão causador de doença e precisa ser retirada. A maioria das amigdalectomias é realizada em crianças, embora ela possa se dar também num adulto. Quanto mais cedo for realizada a amigdalectomia, mais fácil será o pós-operatório e menores serão os riscos de complicações.

Como é realizado o procedimento

Não existe idade ideal para a cirurgia das amígdalas e sim o momento certo de cada criança dependendo da gravidade do caso.O procedimento cirúrgico é feito sob anestesia geral, geralmente pela manhã, em decorrência da necessidade do jejum prévio. O paciente precisa permanecer no hospital por, no mínimo, 8 horas, mas geralmente pernoita. Após a alta hospitalar permanecem com restrições às atividades físicas por 10 a 14 dias e restrições alimentares por 1 semana.

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A Laqueadura é uma cirurgia para a esterilização voluntária definitiva, na qual as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando que o óvulo e os espermatozoides se encontrem, evitando a gravidez. Há dois tipos de laqueadura: abdominal e vaginal.

Entenda:

As ligaduras de trompas abdominais são: a minilaparotomia e a videolaparoscopia. A minilaparotomia é feita com um pequeno corte acima do púbis. Já a videolaparoscopia é realizada por meio da introdução de uma minicâmera de vídeo no abdômen. Os tipos de laqueaduras vaginais são: colpotomia e histeroscopia. Na colpotomia é realizada uma incisão pelo fundo-de-saco posterior da vagina. Essa apresenta um risco maior de infecção. E a histeroscopia, permite acesso às trompas através da cavidade endometrial. Em qualquer tipo escolhido é necessário  internação e o uso de anestesia.

Duração da cirurgia

Em média, a operação dura de 30 a 40 minutos. Se for realizado junto com cesária, exige cerca de três minutos, pois o abdome da paciente já estaria aberto. Na laqueadura sem corte a duração será de 5 minutos.

Indicações da cirurgia

A cirurgia é indicada para mulheres que querem optar por uma anticoncepção definitiva, ou seja, esterilização feminina para pacientes que não podem engravidar por risco de morte ou não querem mais gestar. Atualmente, podemos dizer que não é definitivo, pois o casal pode ter a capacidade de gerar filhos por métodos de fertilização. A Laqueadura pode ser revertida, assim que desejar a paciente, no entanto é um método que demanda uma mão de obra extremamente especializada e de aparelhagem de ponta (cirurgia realizada por meio de microscópio – não existem muitos centros disponíveis no Brasil).

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