A trombofilia é diagnosticada através de exame de sangue específico. O problema é que em alguns casos ela é assintomática, o que dificulta o resultado.
Os coágulos formados pela trombofilia surgem porque as enzimas do sangue, que fazem a coagulação, deixam de funcionar corretamente. Isso pode acontecer devido a causas hereditárias, pela genética, ou acontecer por causas adquiridas ao longo da vida, como por gravidez, obesidade ou câncer, e as chances também podem aumentar pelo uso de medicamentos.
A trombofilia pode ser tanto hereditária ou adquirida, como veremos a seguir. Diabetes, tabagismo, obesidade, pressão alta e até o uso de anticoncepcionais são apontados pelos médicos como fatores de risco para o desenvolvimento de trombose em mulheres.
Alguns dos sintomas de trombose são: Formação de coágulos nas pernas, inchaço, dor, vermelhidão e sensação de calor e queimação.
Quais as diferenças entre trombose e trombofilia?
A trombose é determinada, diagnosticada, quando existe a formação ou o desenvolvimento de coágulos sanguíneos, já, a trombofilia é a propensão a desenvolver trombose ou outras alterações em qualquer período da vida, até mesmo durante a gravidez e após a mesma, devido a uma anomalia no sistema de coagulação do corpo e ela pode ser desencadeada por diversos fatores que aumentam a coagulação do sangue.
Durante a gravidez, o problema costuma ser assintomático, dificultando o diagnóstico, o que é bastante preocupante, pois pode prejudiar o desenvolvimento do feto, que pode vir à óbito.
Como o sangue fica mais espesso, pode haver entupimento tanto das veias da mãe como obstrução da circulação do sangue que vai para a placenta. Se metade das veias da placenta entopem, ela começa a se descolar antes da hora. O ideal é que o médico ginecologista fique atento ao histórico familiar da paciente e a qualquer sintoma.
Hereditária ou adquirida?
Hereditária: quando há histórico familiar com trombose e predisposição à diminuição do fluxo sanguíneo. Não quer dizer que se algum familiar tem trombose você também terá. Mas se houver interação com outro componente (hereditário ou adquirido) pode desencadear o episódio trombótico.
Adquirida: ocorre em decorrência de outra condição clínica, como neoplasia, síndrome antifosfolípide, imobilização, ou do uso de medicamentos, como terapia de reposição hormonal, anticoncepcionais orais e heparina.
Valor do Exame de trombofilia
O exame custa em média R$ 300,00, possui análise completa, que inclui 5 testes em DNA para 5 mutações genéticas DIFERENTES que, sozinhas ou em combinação, permitem esclarecer o histórico pessoal ou familiar de trombose, definir o risco futuro de trombose e indicar quais medicações tomar ou evitar etc. alguns planos de saúde não cobrem, salientamos que o exame pode ser feito de forma totalmente gratuita pelo SUS.